boletim-tecnico1

Dobre a produtividade e enriqueça sua terra.

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O território brasileiro é composto por cerca de 70% de solos ácidos. Em 40% deles, a produtividade das culturas está reduzida à metade e, mesmo assim, a quantidade de calcário utilizada ainda é muito inferior à ideal, quando comparada a outros insumos.

Se o pH não é o ideal, a disponibilidade dos nutrientes às plantas fica prejudicada, pois eles não estão totalmente disponíveis a elas devido à alta concentração de hidrogênio. Um solo ácido, geralmente, tem baixo teor de cálcio e magnésio, nutrientes essenciais à vida das plantas, e alto de alumínio e manganês, que são tóxicos.

Calagem, o alicerce da produção.

O calcário é um produto industrializado de rochas carbonatadas, moídas e passadas em peneiras abaixo de 2 mm, que corrige a acidez do solo quando aplicado.
Ao elevar o pH do solo, o corretivo neutraliza os efeitos negativos do alumínio e manganês tóxicos e eleva a saturação de bases, garantindo os teores de cálcio e magnésio de que as plantas necessitam e aumentando a disponibilidade de fósforo e outros elementos macro e micronutrientes.
A calagem também favorece um desenvolvimento maior do sistema radicular das plantas, potencializando os efeitos da adubação e aumentando a absorção de água. O cálcio e o magnésio são indispensáveis à nutrição das plantas. Sem uma reposição regular dessas perdas, o solo em pouco tempo perde sua produtividade. A calagem feita com técnica é uma prática que também melhora as propriedades físico-químicas e biológicas do solo, arejando-o e favorecendo a atividade de microorganismos.

Análise de solo.

A amostragem de solo deve ser feita com técnica e encaminhada a um laboratório para análise. Ela constitui a primeira etapa de uma avaliação racional da quantidade de calcário e adubo a ser aplicado; é uma fase crítica e deve ser feita com todo o cuidado. Quando mal feita, origina uma interpretação errada. É importante lembrar que a análise química pode ser alterada por falhas ocorridas durante a retirada da amostra.
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Calcário Dolomítico.
O alimento do nosso alimento.


Além de sua capacidade de corrigir a acidez do solo, o efeito nutricional do calcário dolomítico é fundamental.
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Para se elaborar um plano de amostragem, deve-se dividir a propriedade em áreas homogêneas de no máximo 20 ha. Através da interpretação da análise química da amostra, feita por um engenheiro agrônomo, é que se define a quantidade de calcário a ser utilizado. A quantidade de calcário necessária à correção da acidez e elevação da saturação de bases é determinada pela análise da terra; varia, geralmente, de 6 a 7 t / ha, na abertura de área, e de 1 a 3 t / ha, nas aplicações seguintes, dependendo do solo e da cultura.

Fatores a considerar:

• Análise de solo (química e textura);
• Análise foliar;
• Sintomas de deficiência de cálcio e magnésio e toxidade por alumínio e manganês;
• Fatores que afetam a disponibilidade dos nutrientes;
• Histórico da área (doses de calcário e adubos, produções, práticas de preparo, época de plantio e outros).


Fatores que contribuem para a
acidificação e empobrecimento dos solos:


• Alta produtividade;
• Extração de cálcio e magnésio pelas plantas;
• Precipitação (a água da chuva lixivia nutrientes);
• Fertilizantes (nitrogenados reagem com elementos do solo e o acidificam);
• Decomposição da matéria orgânica (compostos derivados da decomposição reagem com o cálcio e o magnésio, provocando acidez);
• Remoção das camadas superficiais por erosão;
• Irrigação.

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A importância nutritiva
do Calcário Dolomítico.


Um calcário deve ser escolhido pelos seus teores de cálcio e magnésio e sua pureza química (PN). Se os níveis desses macronutrientes no solo não estiverem acima de suas necessidades mínimas, os outros nutrientes adicionados pelos fertilizantes — que chegam a custar até 15 vezes mais! — não farão com que se atinjam os melhores índices de produtividade, mesmo que se utilizem sementes que respondam bem à adubação.
Além disso, as plantas podem enfraquecer com a deficiência de cálcio, apresentando sintomas como atrofia do sistema radicular, desastroso em um período de seca. O magnésio, por sua vez, é um ativador de várias enzimas relacionadas à síntese de carboidratos e de ácidos nucleicos. No caso de sua deficiência, haverá graves perdas no processo de fotossíntese.
Por esse motivo, as recomendações de calagem são quase sempre baseadas no uso do calcário dolomítico, que é o ideal para a agricultura. Além de corrigir a acidez do solo, o calcário domomítico supre melhor as demandas de macronutrientes como cálcio e magnésio, cujos níveis adequados no solo devem ser mantidos, independentemente de sua relação, a qual não tem importância no que diz respeito ao crescimento e à produtividade das plantas, como demonstram estudos científicos. A oferta de calcário dolomítico também atende melhor as demandas, em qualquer época, e seu custo é baixo.

O PRNT.

O Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT) é o índice que mede a proporção de calcário que reagirá em até 90 dias, considerando-se que o solo tenha umidade suficiente para promover a reação.
Um calcário que esteja totalmente moído abaixo de 2 mm irá reagir com o solo da mesma forma que um calcário finamente moído. Calcários com granulometrias mais grossas deveriam ser preferidos, principalmente em áreas sob sistema de plantio direto, pastagens e culturas perenes. Um calcário fino reagirá num prazo menor do que um calcário mais grosso, mas isso não significa que este não reagirá. Pelo contrário, o seu efeito residual será maior em comparação com o calcário mais fino, entretanto, é fundamental dar preferência a produtos com alta qualidade quimíca (PN igual a 100%).

O PRNT é expresso pela seguinte equação:

PRNT = PN X RE(%)
                   100


PN é o poder de neutralização do corretivo, que indica a pureza química da rocha, ausente de impurezas, em bases neutralizantes.
RE é a taxa de reatividade do corretivo, representa o grau de finura das partículas do calcário.


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Efeito residual.

É a quantidade de calcário que irá reagir após 90 dias. O efeito residual é determinado pela diferença entre o PN e o PRNT do calcário. Os efeitos da calagem podem se prolongar por vários meses, dependendo da cultura, da granulometria do calcário e de seu PN.


Classificação dos calcários agrícolas.

Quanto à concentração de MgO (óxido de magnésio):

• Calcário calcítico - menos de 5% de MgO
• Calcário dolomítico - acima de 5% de MgO


Métodos de cálculo de dosagem.

Os dois métodos mais ajustados às condições dos solos brasileiros para a verificação da necessidade de calcário são o da saturação por bases (V%), normalmente recomendado (entre 60 e 80%), e o cálculo da reposição de cálcio e magnésio necessários ao solo e à nutrição da planta.

Época de aplicação.

O ideal é o calcário ser aplicado de dois a três meses antes da primeira adubação em culturas perenes ou anuais. Porém, ele sempre deve ser aplicado, mesmo se não houver esse tempo. No caso de pastagens, o calcário deve ser aplicado após o rebaixamento ou corte das plantas.
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Estudos indicam que para se repor os níveis de cálcio e magnésio que são extraídos anualmente pelas principais culturas são necessários cerca de 800 kg de calcário dolomítico por hectare.
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Um excelente investimento.

colhendo

Poucos investimentos agrícolas dão retornos tão elevados
como o calcário dolomítico.
Estudos demonstram que sua aplicação em solos com acidez elevada ou degradados permite dobrar a produtividade das plantas.
Em curto prazo, a calagem de solos ácidos pode trazer retornos econômicos que chegam a ultrapassar em dez vezes o investimento inicial. Além disso, ele é a fonte de cálcio e magnésio mais barata que existe.

Garantia de pureza.

O calcário é um produto industrializado, feito de rochas puras. Isso quer dizer que ele não contém impurezas e elementos químicos prejudiciais ao solo e às plantas, nem apresenta o efeito esterilizante ao solo que ocorre quando a correção é feita com cal. Alguns corretivos oferecidos no mercado provêm de subprodutos e rejeitos industriais e podem conter metais pesados e sódio, que envenenam e salinizam a terra. Esses "corretivos" normalmente provêm de indústrias siderúrgicas, químicas e de papeleiras.

Um produto nobre por natureza.

O calcário já é utilizado pelo homem há muito tempo, calcula-se que desde há mais de 14 mil anos. Até na Bíblia é citado seu uso na fabricação de tinta e de reboco. Antes da era cristã, os gregos e romanos já aplicavam margas ao solo, uma mistura de calcário friável e argila, para melhorar a produtividade das culturas. O calcário entra na composição de centenas de coisas que utilizamos e consumimos em nosso dia-a-dia, como pasta de dentes, sabonetes, cosméticos, remédios e produtos alimentícios.
Ele também é fundamental na construção civil, na fabricação de vidro, asfalto, papel, plásticos, açúcar, e na produção de metais, além de ter outras várias aplicações, principalmente, na indústria química.

Para que o uso de calcário seja ajustado às necessidades de sua lavoura, consulte um engenheiro agrônomo que esteja familiarizado com os conceitos modernos sobre corretivos de acidez e sua aplicação.
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